sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

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Meu computador pifou, está com virus ou algo assim. Voltarei a postar quando o consertar. Obrigado pela compreensão.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Versos de Bar

Estes versos desconexos foram grafados em guardanapos na lanchonete/boteco "Pra lá de bom" que fica na rua paralela a rodoviaria de Santos no Jabaquara.

Alcoholics
Está presente em minha vida
Como que um amigo inseperavel
Como o Rogério já citado
Como tudo

És o vento
Que me refresca a alma incandecida
És a vida em doses breves
Em ti me vejo

Em ti percebo
Em ti me curo
Feliz só bebo

Jesus tmbém sabe-se lá
Tal fermentado de uvas lindas
O fez sonhar, resistir, perceverar
Sobre a sorte que já previa

Tão bem, tão mal
Amigo leal, inimigo letal
Parceiro irreal das noites insones
Das dúvidas inquetantes

Amor e ódio
Valor e penhor
Nunca me deixe pois tua ausencia
É meu horror

E sobre a relva do dia a dia

Tu és meu guia
Vulgar e sublime
Profundo e puto
Divino e mundano

Faz-me resistir, perseverar
Sobre a minha triste jornada
Meu errante caminhar

Se dedico a ti tal oração marginal
É por que não tenho eu salvação
Se ainda existo nesta breve existencia
Se ainda encontro no caos harmonia

É graças a ti álcool meu de cada dia



Metrô Jabaquara
Tanta gente que eu não conheço
(Vai e vem)
Tanta gente boa e ruim
Tantas felicidades e ilusões
Trazes em teus trilhos para mim.

Viviane
Na manhã tão radiante
Percebi teus olhos verdes brilhantes
E a timidez nos invadiu

Que noite aquela em frente ao shopping Paulista
Louvando minha cidade linda

Foste o prenuncio alegre
Da tristeza que viria
(A última mordida na maçã)

Depois de ti virou caos o que era calmaria
Virou noite o que era manhã

Um olhar no ônibus
Um encontro
Um entorno casual

Mesmo estando enamorada
Quis dar chance a este animal
Mas chance eu já não tinha
Virou noite o que era dia.