sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

M.A.F.F.

Não vou mais brigar com ela, nem critica-la. Vou procurar estender a mão sempre e olha-la com olhos de piedade e amor, o amor que lhe é devido e que ela merece por todos estes anos de luta. É uma vencedora! Mas depois de todos estes anos de luta é natural que até mesmo o mais bravo combatente dê sinais de fraqueza e ela sempre os deu mas a força e o instinto maternal eram mais fortes. O impito de sobrevivencia era bem maior.
Depois da missão cumprida bravamente é hora de encarar a maior das batalhas: A luta particular, a luta individual, a luta contra si mesmo e todos os seus fantasmas. É hora do "I against I" e ninguém pode ajuda-la.
Nos sentimos fracos pois não podemos ajudar quem mais nos ajudou, esta é a batalha final e ela terá que enfrentar sozinha.
Entre um cigarro e outro, uma cerveja e outra, um Diazepan e outro ainda podemos enxergar um pouco daquela à quem devemos tudo.
A cada dia ocorre o que já se espera, a sobriedade já não faz mais parte de sua vida, sempre agarrada a esta fuga vã. Nós, meros e inértes espectadores a queremos de volta mas a triste constatação é que ela caminha para o final de sua jornada...
E se para nós o pior vier para ela sempre virá o melhor, na certeza de uma Valhala para as mais bravas guerreiras...

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