segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A princesa do Fogazza

Num bar qualquer de uma cidade do ABC qualquer, existe um boteco final de balada, recanto de bêbados e fracassados como eu (que papinho Sin City). E é neste bar que se encontra uma flôr tão bela que não conseguimos imaginar o que tão belo ser faz naquele lugar tão inóspito até para mim um vil escravo da noite e da beleza. E lá está ela entre cervejas e cigarros se esquiva das cantadas alucinadas e seres repugnantes. E faz isso com tanto afinco que chega a dar medo!
A simpatia nunca se distancia desta garota e sua beleza se destaca em meio a garrafas e moedas. Numa noite só ela passa de leve paisagem confortante à mulher dos meus sonhos mas ela já conhece tipos como eu que com uma cerveja a mais na cabeça se torna o Don Juan do suburbio. Então por que ela ainda me da atenção? Marketing puro afinal uma grosseria significa um cliênte a menos e menos grana na caixa registradora. "Não faça isso comigo cara amiga não me dê tanta ilusão, se não me queres como te quero dê-me a saideira e deixe-me partir para lembrar de ti em meu leito e sonhar que acordo com teu beijo. Eu um vil malandro de beira de esquina tem a graça e a alegria do teu olhar azul, do teu sorriso doce, o perfume destes cabelos lindos e o premio do teu caminhar."

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