terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Amy Winehouse

"É a última chance para a molecada ouvir música boa, música de qualidade, música bonita, música forte!!!"
Em meio a Emos e Indies, embaixo de uma avalanche colossal de música frivola e inofensiva surge um sopro de esperança chamado Amy Jade Winehouse.
Nascida na capital britânica em 1983 ela começou a cantar e a tocar guitarra aos 10 anos de idade, hoje aos 26 é a mais promissora cantora da atualidade.
Esta moça tem plena segurança do que está fazendo quando está sobre um palco ou em qualquer ocasião em frente a um microfone, dona de uma voz impressionante, cativante e muito bem colocada lançou o disco "Frank" em 2003 que teve uma boa recpeção da critica especializada.
Mas foi mesmo em 2006 com o disco "Back to Black" que ela alcançou o estrelato imediato e seis indicações ao Grammy, das quais faturou 5 premios mas também pudera o disco beira a perfeição.
Com músicas que vão do Jazz ao Ska passando por reggae e R&B, com letras fortes falando sobre os dificeis relacionamentos tanto amorosos quanto familiares o disco não tem como passar despercebido. Nos shows, diferente de seus conteporâneos, ela passa uma sinceridade absurda ao conversar e dividir esperiências com o público.
Ela usa drogas? E daí, quem não usa?
Justamente por ter uma vida pessoal tão conturbada é que esta menina tem tanta coisa a dizer, ela consegue traduzir toda a sua tristeza através do seu som é justamente por isso que quando olhamos para ela podemos notar traços de sua personalidade muito próximos a grandes mestres da música mundial como Michael Jackson (Sim! Ele mesmo) e Billie Holliday. É dificil se encontrar artistas verdadeiros com vidas perfeitas, é quase como encontrar uma mulher linda e inteligente. A perturbação e a genialidade parecem andar sempre juntas.
A imprensa claro cai de pau em cima da coitada, tudo é claro com o objetivo de vender jornais mas isso não desabona Amy e não tira a convicção de que, sim, ela é foda.
A voz dela pode ser comparada as grandes cantoras do Jazz e do R&B como: divas do porte de Ella Fitzgerald, Billie Holliday, Etta James e jovens como Macy Gray e Sarah Vaughan.
No palco ela arrasa contando com uma banda de apoio muito bem afinada e Backing Vocals dançarinos tudo no show combina e da certo ela canta, conversa com a platéia, vez por outra da um bico no goró. O repertório é demais além de suas ótimas músicas ela ainda faz cover de duas músicas do The Specials (banda de Ska skinhead clássicaça) uma delas "Monkey Man" em que ela claro detona.
Inclusive no encarte do disco "Back to Black" ela inclui na lista de agradecimentos o nome dos Specials e das Shangri-las (grupo vocal clássico e muito importante na Inglaterra).
Sem mais delongas ouça, ouça, ouça. Ouça enquanto é tempo e vamos torcer para ela dar uma passadinha pelo Brasil pois vivendo tão intensamente como ela vive não sebemos até quando esse sonho vai durar. Vida longa Bella Donna!
NR.: Ela é linda, né? É a mulher da minha vida dos últimos anos.

2 comentários:

  1. Quando estava em Angola eu tinha um ritual quase religioso. Quando voltava do trabalho deixava minhas coisas no quarto, pegava o Ipod, ia para o quintal, acendia um cigarro e ficava ouvindo a Amy, olhando o céu repleto de estrelas. Tudo muito confortador.
    P.S.: Minha mulher é bonita e inteligente! Cuidado com suas generalizações my friend!

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  2. Esse ritual é a minha cara, faço coisa parecida sempre. É realmente eu generalizei num ato de protesto contra as mulhres que pensam que só ser bonita já basta (uma mensagem subliminar talvéz. A sua mulher não tem nenhuma amiga solteira e que seja bonita e inteligente como ela? Me apresenter rs.

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